quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Calcinhas Indispensáveis

Olá meninas,

Que a calcinha é uma peça indispensável no guarda-roupa das mulheres e que deve ser prática e confortável, todas nós já sabemos. A novidade é que as brasileiras querem calcinhas cada vez menores. Em uma pesquisa recente feita pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) com 1.100 pessoas em vários estados  o apelo sexual desponta como o terceiro item mais relevante quando se compra lingeries.
Os modelos chamados fios denteais já não são mais exclusividade das sex shops e de olho nesta tendência marcas tradicionais apostam em modelos menores e mais provocantes. 

“Com relação às lingeries, as mulheres se sentem mais confortáveis para ousar, pois o produto as permite mostrar aquilo que elas acham que devem." Afirma o diretor do IEMI, Marcelo Villin Prado.


O modelo fio dental, além de destacar as curvas femininas, valoriza bumbum e contribui de maneira significativa na hora da sedução, seja pelo estímulo visual ou pela elevação da auto estima da mulher. A atual tendência a utilizar tamanhos pequenos nem de longe lembra as origens da calcinha, que “nasceu para ser símbolo de recato”, segundo Rosemary Hawthorne.


PASSEIO PELA HISTÓRIA



Grécia e Roma antigas

Grécia e Roma antiga
Assim como os homens, as mulheres usavam um tipo de tanga para manter as partes íntimas protegidas e aquecidas. Tratava-se de um pedaço de tecido que passava por entre as pernas e era amarrado na cintura – a exemplo das fraldas de pano usadas nos bebês.

A peça não era considerada roupa de baixo porque no calor era a única veste no corpo.




Séculos 15 a 17
 
    
Séc. 15 - 17


Na Idade Média e no Renascimento, as vestes íntimas das mulheres ainda se assemelhavam às dos homens. Pedaços de pano eram amarrados às pernas e à cintura. O próximo passo foi o surgimento do calção. Larguinho, era usado debaixo de um camisão. Só depois vinha a saia ou o vestido. As peças mais antigas de que se tem notícia datam do período Tudor (1485 a 1603), na Inglaterra.




Século 18


    
Séc. 18
As mulheres usavam um verdadeiro arsenal de acessórios por debaixo dos vestidos. Eram calçolas (como um short), calças, petticoats (tipo de saia de baixo) e armações de arame. Com a Revolução Industrial e a proliferação das máquinas de costura, o algodão se popularizou na Europa. As mulheres, no lugar de costurar suas roupas íntimas em casa, passaram a comprá-las em lojas. Nessa época, as estampas já eram comuns.




Belle Époque 


    
Belle Époque
A calcinha passou a integrar o guarda-roupa feminino após a Revolução Francesa, quando uma simplificação no vestuário passou a exigir das damas um cuidado maior com as roupas de baixo. De lá para cá, as mudanças foram muitas. O primeiro modelo, chamado pantalon ou calção, em geral, chegava abaixo dos joelhos. Segundo a especialista Rosemary Hawthorne, a austeridade marcou as roupas de baixo até meados do século 19. “Nenhuma mulher iria querer chamar a atenção para aquilo que as peças íntimas embrulhavam”, relata em seu livro.


Década 20 

    
Década de 20
As mudanças ocorridas durante a guerra (1914-1918) marcaram o nascimento da verdadeira mulher “moderna”, segundo Rosemary Hawthorne. As roupas se tornaram muito mais fáceis de vestir e o uso do espartilho foi deixado de lado. As saias se tornam mais curtas e as moças passaram a mostrar as pernas. Por isso, a calcinha sofre uma primeira redução no tamanho e chega até o joelho. Elas também passam a incorporar babados, rendas, aplicações de fitinhas e florzinhas, sinal de que a mulher começa a mostrar a lingerie para o marido.

Décadas de 30 e 40 

    
Década de 30 - 40
O tamanho da calcinha se reduz ainda mais. “A calcinha contorna levemente a curva da perna. Elas eram feitas à base de algodão, linho e as mulheres mais refinadas usavam seda”, diz a professora Shitara. A calcinha tem a cintura no lugar, o que atualmente se convencionou chamar cintura alta. O acabamento que era feito com cós e botões ganha um novo aliado: o elástico. Flexível e resistente à fervura, o uso do elástico se popularizou após 1925. As meias de nylon se tornam populares e passam a integrar o guarda-roupa feminino.


Década de 50

   
Década de 50
Nessa época, tecidos à base de nylon se popularizam. Após o elástico, é a vez do zíper compor os figurinos. “A lingerie da época tinha calcinha de renda e cinta-liga. Fecho Éclair se populariza. É a busca da feminilidade a todo custo”, afirma Franz Ambrósio.






Década de 60


    
Década de 60 -70
Resistentes à máquina de lavar, o uso dos tecidos à base de nylon e poliéster se popularizam. A moda pedia trajes femininos cada vez mais curtos. 
A cintura baixa, que caracteriza a moda surgida em Saint Tropez, na badalada Côte D´Azur francesa, começa a ganhar adeptos. A professora Miti Shitara identifica duas tendências: “Uma parte prefere lingeries feitas com tecido e malha. De outro lado, estavam aqueles que estavam sintonizados com a “Era Espacial” e optam por tecidos sintéticos, que também eram mais baratos”, disse.

Década de 70

 
Década de 80
As calcinhas multicoloridas passam a integrar o guarda-roupa feminino.
A cintura nessa época é baixa e as tanguinhas se popularizam. “O uso de anticoncepcional permite à mulher separar a maternidade do desejo. Ela fica mais à vontade para exibir seu corpo. Surgem modelos mais ousados, às vezes, mais depravados”, afirma Miti Shitara. A partir dessa década, os modelos das calcinhas passam a seguir a moda dos biquínis. A influência do movimento hippie se reflete também na confecção de roupas íntimas.

Década de 80

Entre o fim da década de 70 e início de 80, aparecem tangas supercavadas e com a lateral enroladinha. O modelo, conhecido como asa delta, vira uma verdadeira febre. “A a silhueta fica masculinizada. As ombreiras e tailleurs entram na moda. Mas, por baixo da sisudez aparente, as mulheres também se preocupam em utilizar peças lindas, repletas de babadinhos”, afirma Miti Shitara.



Anos 90 e 2000

Desde a década de 90, a indústria o mix de modelos de lingerie adaptados às diferentes situações do dia a dia: para o trabalho, para a noite, para o conforto. “É um período de forte mestiçagem: diversos modelos de lingerie convivem pacificamente’, observa a professora. A moda são os seios fartos e os bumbuns proeminentes.


Fonte: g1.com.br
Kisses



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